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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Escrevi este poema quando tinha 16 anos. Ainda estudava na ETEGV quando o fiz. Resolvo publicá-lo, vibrações positivas daquelas épocas ainda se predestinam no meu viver, trazendo-me novas esperanças e reavivando sentimentos aplastados pela dureza da passagem dos anos. Modifico-o, duas palavras somente, todavia, o estilo permanece, marcas daqueles tempos. Perdi tudo o que escrevi, nada que valha a pena ser lembrado, porém. Este poema sobrevive graças a capacidade de retenção da minha memória. Contudo, o título se foi, esquecido:


Crianças xenófobas se escondem nos escombros
de um arcaico barraco arquitetônico
chacinas sangrentas, temerosos assombros
Crianças trépidas, famintas, olhares brômicos

Magnatas ordenam milícias assassinas
Milícias da morte, mílicias imortais
Combatentes meninos, guerrilheras meninas
Não resistem a mais um ataque voraz

Sentimentos sanguíneos, um temor opaco
A infância sombria extermina a esperança
A vida dá seus golpes nos fracos
E quem será mais fraco do que as crianças?

Será que a infância é uma clemência?
Ou é o tempo mais feliz da existência?
Na solidão de uma escura escravidão
Meninos e meninas clamam revolução.

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